Propostas atribuídas ano letico 2025/2026

DEI - FCTUC
Gerado a 2025-12-06 02:23:55 (Europe/Lisbon).
Voltar

Titulo Estágio

Memória Autobiográfica em Personal Digital Assistants (PDAs)

Área Tecnológica

Artificial Intelligence; Cognitive Science

Local do Estágio

DEI; Laboratório do Cognitive and Media Systems

Enquadramento

Recentemente tem-se assistido a um crescente interesse no desenvolvimento de sistemas para armazenamento de memórias humanas e mais especificamente memórias autobiográficas [1,2]. Entre as inumeras aplicações de tais sistemas encontram-se a sua utilidade para idoso, pessoas com Alzheimer, funcionando como extensão da memória humana (proteses de memória) [4,5]; ou simplesmente como meios para guardar coleções de contéudo multimedia. No caso particular da memória autobiográfica, esses sistemas deverão ser capazes de armazenar os vários episódios da vida de uma pessoa, incluindo a sua componente emocional.

Com os avanços na área de Agentes e Sistemas Multiagente surgiu a ideia de agentes artificiais pessoais que representam e actuam em nome de uma pessoa. Estes agentes pessoais fazem ainda mais sentido actualmente graças ao desenvolvimento de diversas tecnologias como são os PDAs [6]. Em paralelo, assiste-se também ao aparecimento do conceito de “persavise user generated content”, i.e., à crescente partilha de informação [3].


Referências:

  1. Conway, M. A. and Pleydell-Pearce, C. W. (2000). The construction of autobiographical memories in the self-memory system. Psychological Review, 107(2):261–288.
  2. for Life Project, M. (2008). Road map for memories for life research. Technical report. UK Grand Challenge.
  3. Krumm, J., Davies, N., and Narayanaswami, C. (2008). User-Generated content. IEEE Pervasive Computing, 7(4):10–11
  4. Kalnikaite, V. and Whittaker, S. (2007). Software or wetware?: discovering when and why people use digital prosthetic memory. In Proceedings of the SIGCHI conference on Human factors in computing systems, pages 71–80, San Jose, California, USA. ACM
  5. Lee, M. L. and Dey, A. K. (2008a). Lifelogging memory appliance for people with episodic memory impairment. In Proceedings of the 10th international conference on Ubiquitous computing, pages 44–53, Seoul, Korea. ACM
  6. Czerwinski, M., Gage, D. W., Gemmell, J., Marshall, C. C., Pérez-Quinones, M. A., Skeels, M. M., and Catarci, T. (2006). Digital memories in an era of ubiquitous computing and abundant storage. Commun. ACM, 49(1):44–50.

Objetivo

O objectivo central desta dissertação é desenvolver um módulo de memória autobiográfica com componente emocional para um agente pessoal. O módulo deverá ter um interface adequado de forma a proporcionar guardar e procurar devidamente episódios na memória do agente artificial. Usando o conceito “persavise user generated content”, com base no acesso às várias memórias autobiográficas individuais formar-se-á uma memória global da qual se poderá extrair informação para beneficiar o comportamento dos vários agentes humanos. Por exemplo, a obtenção de diversos episódios emocionalmente negativos numa determinada localização geográfica (ex: cruzamento ou rotunda) poderá indiciar que se trata de um ponto de tráfego incorrectamente planeado o que pode usado pelas entidades responsáveis pelo planeamento do tráfego urbano para promover melhorias no mesmo. O objectivo será estudar em que medida essa informação autobiográfica global poderá contribuir para a melhoria na tomada de decisões dos vários agentes. Entre os vários domínios de aplicação possíveis encontra-se o dos transportes urbanos. Neste caso, fará sentido estudar em que medida o acesso a mapas emocionais da cidade poderá contribuir para a melhoria das decisões das rotas dos vários condutores.

Plano de Trabalhos - Semestre 1

Fase 1 – Revisão da bibliografia e Estado da Arte. (Setembro a Novembro)

Fase 2 – Desenvolvimento de um protótipo simples para demonstração de conceito.

(Setembro a Novembro)

Fase 3 – Elaboração da proposta de dissertação. (Dezembro a Janeiro)

Plano de Trabalhos - Semestre 2

Fase 4 – Desenvolvimento de soluções de acordo com o plano de investigação da proposta. (Janeiro a Maio) Fase 5 – Testes e experimentação. (Março a Junho) Fase 6 – Escrita da Dissertação. (Maio a Julho) Fase 7 – Escrita de um artigo científico. (Julho)

Condições

O trabalho será desenvolvido num laboratório do CMS, com recurso a recursos computacionais adequados. O estágio não é remunerado.

Orientador

Luis Macedo
macedo@dei.uc.pt 📩